Polícia Federal avalia que isso era algo esperado, porque o miliciano Zinho não tinha deixado nenhum sucessor pronto. Entretanto, sete criminosos comandavam postos chave da organização e estavam no páreo para assumí-la.
Após a morte de Antônio Carlos dos Santos Pinto, o Pit, nesta sexta-feira (29), um dos homens apontados como sucessor do miliciano Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho - e de outro homem identificado como Leonel Patrício de Moura - investigadores da Polícia Federal disseram começou o que estão chamando de fase do “mata mata” na milícia.
Eles avaliam que isso era algo esperado, porque o miliciano Zinho não tinha deixado nenhum sucessor pronto. Entretanto, sete criminosos comandavam postos chave da organização e estavam no páreo para assumí-la.
A perspectiva, de acordo com a inteligência da PF, é de que mais mortes ocorrerão em decorrência do que observam como “uma guerra interna pelo comando das atividades criminosas”.
As investigações apontam que a milícia do Zinho é setorizada. “Vários gerentes em várias posições de comando, mexendo com muito dinheiro”, segundo uma fonte. Portanto, estamos falando do começo de uma disputa interna de poder e não de fora para dentro.
Há muita traição em curso, pelo que se pôde observar nos últimos dias, de acordo com investigadores. Com risco real da milicia implodir.
O enfraquecimento das milícias no Rio continuará sendo avaliado na PF como um enorme desafio para 2024.
Investigadores da Polícia Federal no Rio afirmam também que já existe, de acordo com monitoramento de inteligência, movimento de milícias rivais para entrar na área de Zinho, que se entregou à polícia no último dia 24.
Investigações estão em curso neste sentido, com a possibilidade de resultado já no mês de janeiro.
Fonte: G1/ Rio