A transferência de presos envolvidos em lavagem de dinheiro e atuação em grupo miliciano no estado da Bahia deu-se por conta da periculosidade dos presos. Três policiais militares suspeitos de atuarem em um grupo miliciano no estado da Bahia foram transferidos do Batalhão de Choque em Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador, para o presídio federal de Campo Grande, na capital do Mato Grosso do Sul, na última terça-feira, (16). A transferência foi determinada pela justiça, por considerar a periculosidade dos acusados, conforme divulgado pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA).
Os nomes dos policiais foram autorizados a divagação por parte do (MP-BA), são eles, Jackson Macedo Araújo Júnior, José Nilson Souza da Conceição e Roque de Jesus Carvalho. Eles são denunciados, juntamente com mais 12 pessoas, no âmbito da operação El Patron. O grupo responde pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, jogo do bicho, agiotagem e receptação qualificada, todos cometidos na região de Feira de Santana. O autor da denúncia, o Ministério Público da Bahia, afirma que os três policiais são apontados por formar um núcleo armado de organização criminosa, usando a violência para cobrar dívidas decorrentes das atividades ilícitas do grupo, especialmente a agiotagem é jogo de azar. As investigações indicam que juntos eles movimentaram quase 15 milhões, além de serem proprietários de bens e imóveis não declarados, valor e patrimônio incompatíveis com a renda declarada oficialmente.
Matéria: João Paulo