O delegado David Lopes, titular da Delegacia Territorial de Tanquinho, concedeu entrevista ao repórter Denivaldo Costa, da Rádio Subaé, e desmentiu as informações de que uma idosa de 63 anos, que faleceu no dia 5 no Hospital Geral Cleriston Andrade (HGCA), teria sido espancada pela filha.
A autoridade policial esclareceu que Gicelia Maria Silva Santos não sofreu agressões e que ouviu familiares, incluindo o viúvo, que também é pai da jovem que foi apontada nas redes sociais como suposta autora do crime, informação que foi refutada durante os depoimentos na delegacia na tarde do dia (6).
“É importante ressaltar que a filha, de 28 anos, não compareceu ao sepultamento por temer ser agredida devido à disseminação das informações na cidade”, declarou.
Conforme o relato do delegado, a idosa veio a óbito em decorrência de uma queda, mas não negou o desentendimento. Segundo relatos de parentes, não houve agressão ou espancamento por parte da filha; no entanto, ambas se chocaram, e a mãe caiu e fraturou o braço em sua própria residência, localizada na Rua Antero Cordeiro, em Tanquinho.
“Ela foi levada ao hospital no dia 2 e houve complicações; ela veio a falecer, mas ainda aguardamos o laudo. As investigações prosseguem para determinar a causa oficial da morte”, afirmou.
David também enfatizou o risco de compartilhar o áudio pelo município, alertando que tal ato é perigoso e, se divulgado, pode causar danos à integridade física e emocional, além de expor a pessoa a ser reconhecida na rua, o que poderia resultar em tragédia, com consequências graves.
Por: Central de Polícia