Governo confirma empresa para realizar intervenções estruturantes em obra do VLT; Estrada do Derba é incluída

Através da Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB), o governo de Jerônimo Rodrigues (PT) divulgou as empresas vencedoras da licitação que tem o objetivo de tirar do papel o VLT (veículo leve sobre trilhos) de Salvador. A oficialização ocorreu no início da semana após um período de recursos dos concorrentes do certame.

E nesta sexta-feira (7) o governo detalhou as intervenções que serão feitas no segundo lote da implantação do modal no trecho Paripe - Águas Claras. Vencedor do lote, o  Consórcio Cetenco - Agis - Consbem será responsável pela elaboração e desenvolvimento dos projetos básico e executivo, além da execução das obras civis e de urbanização, fornecimento e implantação dos sistemas de energia.

No documento, a Companhia de Transportes da Bahia também aponta que a contratada deverá realizar trabalho técnico social para fins de desapropriação, com o objetivo de implantação do VLT no trecho de 9,2 km de extensão, com integração ao Sistema Metroviário de Salvador em Águas Claras.

Outras obras estruturantes devem ser feitas, a exemplo da duplicação de pelo menos 7,5 km da BA-528, conhecida popularmente como Estrada do Derba, e implantação de uma via alimentadora de 7,1 km do Parque de São Bartolomeu. O prazo de vigência do contrato é de 50 meses, pouco mais de quatro anos. O valor do contrato para este lote é de R$ 1,084 bilhão.

Em relação ao custeio da duplicação na Estrada do Derba, no final do mês de maio o BN mostrou que o Comitê Gestor do Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) aprovou mudanças na execução de obras em todo país que vão receber verbas do governo federal. E na Bahia, chamou atenção a retirada da duplicação da Estrada do Derba (BA-528).

LOTES E TRECHOS
O vencedor do primeiro lote, que corresponde ao trecho entre o bairro da Calçada, em Salvador e da Ilha de São João, em Simões Filho, na Região Metropolitana foi o consórcio "Expresso Mobilidade Salvador". Ele é formado pelas empresas Álya Construtora (antiga Queiroz Galvão), Metro Engenharia e Consultoria e MPE Engenharia e Serviços S.A. O trecho terá custo de R$ 1,41 bilhões.

Já no terceiro e o último lote, que compreende o trecho entre Águas Claras e a orla de Piatã, o vencedor foi o consórcio formado pela Mota Engil Engenharia e Construção S.A., pela OBRASCON Huarte Lain S.A. e pela MEIR Serviços e Construções Ltda, com custo de orbas de R$ 791,4 milhões.

Foto: Divulgação. 


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