O médico Igor de Souza e Silva, que atendia na Unidade de Saúde da Família de Bonfim de Feira, não pode ser readmitido, já que o pedido de desligamento partiu do próprio profissional. O esclarecimento é do vereador Ismael Bastos (PL), que, ao discursar na Câmara Municipal de Feira de Santana, explicou para os moradores do distrito o motivo do médico não poder voltar a atuar na unidade.
O parlamentar considerou legítimas as manifestações da comunidade, que pede o retorno do médico, mas disse que, diferentemente do interpretado por alguns, foi ele próprio que pediu para sair. Ismael defendeu a necessidade de garantir a presença de um substituto, no posto de saúde.
Segundo ele, após a denúncia de que Igor de Souza não estaria cumprindo com a sua carga horária, diversos moradores do distrito enviaram mensagens confirmando a dificuldade de atendimento médico na unidade, principalmente no turno da tarde. Para ele, ainda que o médico seja competente, “não é justo que a população fique desassistida” por falta de profissional no local.
O vereador José Carneiro (UB) criticou a remuneração oferecida aos médicos da rede pública. Segundo ele, o salário de cerca de R$ 11 mil por uma carga de 40 horas semanais precisa ser revisto. O parlamentar reconheceu o carinho que a população tinha pelo médico, ressaltando a boa relação entre o profissional e os moradores do distrito.
Por: Ascom/ Câmara.