Morador de Amélia Rodrigues diz estar sendo ameaçado por familiares.

Olá, meu nome é Luiz Claudio Oliveira dos Santos. Eu decidi procurar o "Ronda Geral Bahia" porque tive um acidente há muitos anos. Sou motorista de carreta e, depois de me recuperar do acidente, fui procurar minha família. Para minha surpresa, tive uma surpresa desagradável. Meus familiares me colocaram dentro de uma casa sem energia e sem nada dentro. Fiquei um mês em cima de um papelão, passando fome e necessidades, comendo biscoitos e bebendo água da pia. A água que eu tomava era da pia que ficava ao lado do vaso sanitário. Eles não permitiam que os vizinhos se aproximassem da casa para me socorrer. Durante esses trinta dias, fiquei sujo, sem tomar banho, quase um mês.

Ajuda de desconhecido.
Em um descuido deles, eu consegui chegar até a porta e foi onde comecei a pedir socorro. Com isso, passou um rapaz e eu pedi ajuda para ele, expliquei o que estava acontecendo e pedi que ele me tirasse de lá. Ele me pegou, me deu um banho, trocou minha roupa, colocou minhas coisas no carro e me trouxe para Feira de Santana. Chegando aqui em Feira, ele me levou para o CRAS. Chegando no CRAS, eles disseram que não tinham como me dar assistência e que eu tinha que ir para o Abrigo-Casa de Passagem (Obra social voltada para pessoas em situação de rua, vulneráveis e sem ter quem as cuide). Nessa casa, entrei no dia 1º de Maio (Feriado).

Furtos.
Na minha ida para o hospital, minhas coisas ficaram na casa em cima da cama. Quando recebi alta do hospital e retornei para casa, procurei minhas coisas e não as encontrei mais. Procurei a direção para saber sobre minhas coisas e tive outra surpresa: fui informado de que meus pertences haviam sumido dentro da casa e ninguém se prontificou a me devolver as outras coisas. Perdi minhas roupas, meus materiais de higiene e minha cadeira de rodas. "Imagine você, minha cadeira sumiu dentro da casa e ninguém sabe onde está, o que aconteceu, quem pegou". A cadeira em que estou agora, esta calça e esta camisa, eu agradeço à Assistente Social do Hospital Geral Cleriston Andrade (H.G.C.A), que me deu. Se não fosse por ela, estaria sem roupa e sem minha cadeira.

Como uma casa de apoio não tem responsabilidade com os pertences dos pacientes? Isso não pode acontecer, não pode ficar assim, alguém precisa se posicionar sobre o que aconteceu com minhas coisas.

Caso para resolver.
Eu peço às autoridades aqui de Feira de Santana que possam olhar para o meu caso e me ajudar, porque eu preciso voltar para minha cidade "Amélia Rodrigues" e para minha casa, mas com essa situação fica difícil. Meus familiares têm que entender que tudo ali é meu, fruto do meu trabalho de muitos anos. Peço que a justiça pare com isso e os faça entender que a casa é minha e não deles.

Por: Ronda Geral Bahia.

Foto: Divulgação/ Ronda Geral Bahia. 

Foto: Divulgação/ Ronda Geral Bahia. 






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