Fé, tradição e memória: Feira de Santana celebra missa solene em louvor à padroeira Senhora Sant`Ana. A cerimônia teve a presença do prefeito José Ronaldo de Carvalho, de secretários municipais, representantes de órgãos públicos e autoridades eclesiásticas

A manhã deste sábado, 26 de julho, foi marcada pela devoção e emoção no coração de Feira de Santana. Centenas de fiéis lotaram a Catedral Metropolitana para participar da missa solene em homenagem à padroeira da cidade, Senhora Sant’Ana. Presidida por Dom Zanoni Demettino, Arcebispo Metropolitano, a celebração integra a programação da tradicional festa religiosa, que conta ainda com alvorada, procissão e bênção final.

A cerimônia teve a presença do prefeito José Ronaldo de Carvalho, de secretários municipais, representantes de órgãos públicos e autoridades eclesiásticas. Para o prefeito, participar da missa é renovar a fé e honrar um compromisso que atravessa gerações.

“Hoje é um dia importante para o mundo católico de Feira de Santana. Santana é a avó de Jesus, e nós estamos aqui, como fazemos há décadas, pedindo a Deus proteção, coragem e saúde para continuar. Que Senhora Santana abençoe nossa cidade e cada um de nós”, declarou.

A emoção também tomou conta de Ana Lúcia Godinho Mendes, de 65 anos, devota histórica da padroeira, ela não deixa de comparecer à celebração, mesmo morando há 25 anos em Salvador. “Santana é a nossa mestra e nossa guia. Minha mãe, Wanda Godinho Mendes, me batizou com o nome Ana em sua homenagem. Hoje venho celebrar e agradecer por essa fé que herdei e que quero transmitir às próximas gerações”, contou, com a voz embargada de emoção.

Durante a homilia, Dom Zanoni reforçou a importância da celebração para a identidade de Feira de Santana. “A festa de Sant’Ana marca a nossa tradição, a fé do nosso povo e a origem da nossa gente. É um dia de grande graça. Viva Feira de Santana! Viva a mãe da mãe do nosso Salvador!”, exclamou o arcebispo.

A origem da Catedral Metropolitana de Sant’Ana, em Feira de Santana, remonta ao século XVIII, mais precisamente ao ano de 1732. Naquele período, foi erguida uma capela dedicada a São Domingos e à Senhora Sant’Ana, em uma área de terra doada por Domingos Barbosa de Araújo e Ana Brandão. Essa construção simples logo se transformou em um marco importante para a região, servindo de apoio à movimentada feira de gado que se formava ao redor. Foi justamente esse ponto de encontro que inspirou o nome da cidade: Feira de Sant’Ana.

Por: Ascom Prefeitura/ Gabinete do prefeito.

Foto: Divulgação/ Jorge Magalhães

Foto: Divulgação/ Jorge Magalhães

Foto: Divulgação/ Jorge Magalhães

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