Operação aconteceu nesta quarta-feira (26), em Feira de Santana, segunda maior cidade da Bahia. Polícia ainda procura um alvo que teve mandado de prisão decretado, mas está foragido.
Sete pessoas foram presas nesta quarta-feira (26), durante uma operação que investiga um grupo suspeito de cometer fraudes documentais, grilagem de terras e lavagem de capitais em Feira de Santana e municípios vizinhos.
Segundo informações da Polícia Civil, além das prisões, a Justiça determinou 47 mandados de busca e apreensão. Durante o cumprimento das ordens judiciais, foram apreendidos 12 carros de luxo, duas motocicletas, dinheiro em espécie, joias e diversos documentos.
Entre os presos estão:
•Oyama de Figueiredo;
•Geraldo Bispo Ferreira;
•Pedro Henrique dos Reis de Figueiredo;
•Arnaldo Novais de Melo;
•Lívia Cajado de Figueiredo Cosmo.
Até por volta das 9h50, uma pessoa era considerada foragida. A Justiça também determinou o sequestro judicial de valores e bens, com bloqueio autorizado de até R$ 6 milhões por CPF e R$ 60 milhões por CNPJ dos investigados.
De acordo com as investigações feitas pelo Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco), as fraudes foram cometidas a partir de uma estrutura formada por servidores de cartórios de registro de imóveis, empresários, advogados, corretores de imóveis e agentes de segurança pública.
A polícia identificou um sistema de falsificação e manipulação de documentos públicos e judiciais, com uso indevido de procurações, certidões e decisões judiciais para apropriação clandestina de propriedades. Em alguns casos, houve emprego de coação, violência e porte irregular de arma de fogo.
Ainda segundo a polícia, a investigação avançou a partir de interceptações telefônicas autorizadas judicialmente, análises financeiras, diligências de campo e correições administrativas. Também foi determinado o afastamento cautelar de servidores públicos suspeitos de participação no esquema.
A operação contou com o apoio da Força Correcional Especial Integrada (FORCE), da Corregedoria da Polícia Militar da Bahia, da Corregedoria da Polícia Civil da Bahia e da Corregedoria-Geral de Justiça do Tribunal de Justiça da Bahia.
A Polícia Civil informou que as investigações continuam para delimitar responsabilidades, identificar possíveis novos envolvidos e localizar o oitavo investigado com mandado de prisão expedido.
Por: G1/ Feira e Região.










