Mala com dinheiro e pedido para rastrear telefones: o que se sabe sobre mortes de vereador e assessor no Recôncavo baiano. Crime aconteceu há uma semana, na cidade de Santo Amaro. Até este domingo (16), ninguém foi preso.

O vereador de Santo Amaro Gleiber Júnior (Avante) e o assessor dele, Diego Carmo, foram mortos no domingo (9) em um sítio na cidade do Recôncavo baiano. Uma semana após os assassinatos, ninguém foi preso.

Foto: Divulgação/ Gleiber Júnior (Avante) 


Uma bolsa com R$ 12 mil foi encontrada no local do crime e a polícia pediu o rastreamento de celulares que podem estar ligados ao crime. Nesta reportagem, o g1 explica o que se sabe sobre o caso.

O vereador Gleiber Júnior tinha 37 anos e também se apresentava como empresário. Ele é filho de um vereador de Santo Amaro, presidia o partido Avante na cidade e cumpria seu primeiro mandato na Câmara Municipal.

Nas redes sociais, Gleiber Júnior era bastante ativo e frequentemente publicava fotos e vídeos mostrando o trabalho como vereador.

De acordo com informações do Tribunal de Justiça (TJ-BA), em 2019 ele foi preso em flagrante em Feira de Santana, segunda maior cidade da Bahia, por receptação. Ele foi liberado para responder em liberdade após pagar uma fiança de R$ 7 mil.

O assessor Diego Carmo tinha 23 anos e, além de trabalhar com o parlamentar, produzia conteúdo de humor para as redes sociais. Em um perfil, ele tinha mais de 18 mil seguidores.

Foto: Divulgação/ Assessor Diego Carmo


Onde o crime aconteceu?

O crime aconteceu em um sítio que pertence à família do vereador Gleiber Júnior. O espaço, que fica fora da cidade de Santo Amaro, é acessado por uma estrada de terra.

Segundo o delegado Henrique Moraes, responsável pelo caso, o vereador e o assessor estavam sozinhos na propriedade quando foram baleados. Não há vizinhos próximos ao sítio.


O que a polícia diz sobre o dinheiro encontrado no local?

Na quarta-feira (12), o delegado Henrique Morais confirmou que uma bolsa com R$ 12 mil em espécie, diversos cheques, documentos e anotações foi encontrada pela equipe do Departamento de Perícia Técnica (DPT) no local do crime.

g1 cobrou mais informações sobre os valores dos cheques, mas a polícia informou que não vai divulgar detalhes sobre o tema. Detalhes das anotações e dos documentos que estavam na bolsa também não foram divulgados.


De quem são os celulares rastreados?

A polícia afirmou que não vai divulgar informações sobre os aparelhos. Em nota, a corporação informou apenas que pediu o rastreamento de aparelhos telefônicos que podem estar ligados ao crime.


Qual é a linha de investigação sobre o crime?

O delegado Henrique Morais disse que acredita que o crime possa estar associados aos negócios de Gleiber Júnior, que também era empresário. Apesar disso, a informação não foi confirmada pela Polícia Civil.

Em nota oficial, a instituição diz apenas que instaurou o inquérito policial e implementou ações de inteligência voltadas à identificação e localização dos autores.


Por: G1/ Feira e Região.



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