Feira de Santana, terra sem ordem, onde construções irregulares tomam a cidade e as secretarias cabíveis fazem vista grossa.

A cidade de Feira de Santana, a cada dia que passa, vem crescendo tanto em população, comércios e novas moradias. Segundo o (IBGE), a segunda maior cidade baiana tem aproximadamente 616 mil habitantes, esse levantamento foi de 2022, algo que é contestado por uma boa parte da população. A cidade recebe pessoas de diversos lugares da Bahia e do Brasil afora. Muitas dessas pessoas, ao chegarem em Feira, se encantam e não querem mais sair da cidade. Aqui, elas se organizam e logo vão em busca do seu espaço, seja trabalhando, montando um comércio ou até mesmo investindo na cidade. Com isso, acabam ficando por aqui e não saem mais.

Nos últimos anos, a construção civil enxergou um crescimento de habitantes na cidade e começaram a construir moradias por aqui. No início, foram as duas maiores construtoras da cidade que deram o pontapé inicial e, com isso, veio o projeto do governo federal "Minha Casa Minha Vida", onde as construtoras viram a possibilidade de crescer o número de construções na cidade e assim aconteceu. Passado esse crescimento por parte das construtoras feirenses, outras construtoras de fora vieram se instalar na cidade e outras novas construtoras foram sendo criadas aqui mesmo em Feira com empresários feirenses. Hoje, essas construtoras passam de 10, entre pequenas, médias e grandes. O que impacta nas contratações, todos querem construir na cidade e com isso falta espaço para tantas construções e aí foi onde começou todo o problema para o Meio Ambiente e Mobilidade Urbana da cidade.

As obras começaram a se expandir por toda a cidade e as fiscalizações não foram acompanhando cada local de perto, visitando o local onde cada obra seria construída, se o local pertencia à área de risco, se era lagoa, se era nascente de água ou se eram próximos a córregos, nada disso foi feito. A chuva veio por duas vezes e veio com força e o resultado foi o que todos viram, a água veio e não encontrou local para se evacuar porque seus devidos espaços de evacuação foram invadidos e o resultado foi o quê? Entrar nas moradias construídas de forma errada e em locais inadequados.

O que nos chama a atenção é que depois de duas fortes chuvas, o prefeito juntamente com as secretarias responsáveis pela fiscalização decidiram reunir as construtoras e os condomínios para rever alguns pontos onde foram tomados pelas construções. Isto é inacreditável pleno século XXI em nossa cidade. Por que não freou essas construções no início? Alguém foi favorecido para fazer vista grossa a essas construções? É muita coisa que precisa ser revista nesse governo, é muita irregularidade e muita falta de fiscalização. "Isto vai servir de exemplo para o novo governo que for governar a cidade nos próximos quatro (4) anos".

O "Ronda Geral Bahia" já vem chamando a atenção para essas invasões a construções irregulares há tempos e nada é feito. As duas últimas denúncias foram na Avenida Iguatemi, no bairro da Mangabeira, onde comércios estão sendo erguidos de forma irregular na frente dos condomínios residenciais. Mangabeira, Figueiras e Videiras, também em frente ao Residencial Vilagem Rio São Francisco e em frente aos condomínios Iguatemi I, II, III, também em frente ao Santa Bárbara todos na mesma avenida. Mas até o momento, nada foi feito e as construções continuam acontecendo por lá. Outro ponto denunciado pelo "Ronda Geral Bahia" foi na mesma avenida Iguatemi, onde o córrego do canal está sendo aterrado para construção, e também logo após a UPA da Mangabeira, a mesma situação: estão aterrando o córrego do canal para construir no local.

Até quando a cidade será tomada e nada será feito para frear isso? Vão esperar acontecer o quê mesmo? Sem falar das inundações das ruas do centro da cidade.

Por: Ronda Geral Bahia.

Foto: Divulgação 

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